06 novembro 2012

No dia de anos de SOPHIA

Era  límpida  a luz
derramada,sem mancha,
sobre as vagas inquietas
a espumar, a  escorrer sobre a areia.

Era princípio ainda;
do dia  impuro nada se sabia.
Havia  apenas, amplo,iniciático.
o lugar para os sonhos de partida...

Se chegava a ouvir-se o canto da sereia,
ou se apenas o som cavo, enigmático,
das grutas onde nasce a maresia,
quem podia saber ?Quem poderia ?

Misteriosamente
abriam-se horizontes
entre reminiscências de passado...
No ar, repercutia
um murmúrio salgado e insistente
apenas a lembrar.nos que existia
o areal, a praia, o MUNDO  de  SOPHIA !

do meu livro Sinestesias

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