Ardeu como uma dor o sol de todo este dia...
Quem diria
que doi ainda assim a dor
que nos ardia
Quando tanto encurtou as nossas duas vidas ?
31 outubro 2013
20 outubro 2013
A batalha de Josué e eu
Retomando o registo das minhas meditações dominicais, após a missa, não posso deixar de reconhecer, como sempre, o quanto tantas situações do velho testamento estavam próximas do que hoje vivemos e de como podemos encontrar paralelos resultantes sempre duma eterna e imensa presença de Jesus nas nossas vidas. O Livro do Êxodo narra-nos aquela situação da luta contra os Amalecitas cujo campo de batalha era na base de uma colina, podendo assim Moisés controlar as sucessivas vitórias ou derrotas estando no alto da colina e levantando as mãos ao alto, para que vencesse Josué, podendo porém fazê-lo perder logo que baixava os braços, de cansaço.A entreajuda já era então uma força poderosa e ,ajudado Moisés a manter os braços erguidos para o céu, com o amparo deAarão e de Hur. a batalha foi vencida.
Na grande batalha que acabei de travar com estes amalecitas que me assaltaram ao caminho. quantas vezes não baixei os braços, sem forças nem coragem para os erguer ao céu ? Não fossem os médicos, as enfermeiras e enfermeiros. os analistas, técnicos e dietistas e depois os amigos, os visitadores e também os sacerdotes portadores sempre de uma mensagem do Espírito Santo, a ajudarem a manter as minhas mãos erguidas ,confiantes na divina misericórdia, teria eu vencido esta verdadeira guerra tão cheia de armadilhas para me aniquilarem...?
Na grande batalha que acabei de travar com estes amalecitas que me assaltaram ao caminho. quantas vezes não baixei os braços, sem forças nem coragem para os erguer ao céu ? Não fossem os médicos, as enfermeiras e enfermeiros. os analistas, técnicos e dietistas e depois os amigos, os visitadores e também os sacerdotes portadores sempre de uma mensagem do Espírito Santo, a ajudarem a manter as minhas mãos erguidas ,confiantes na divina misericórdia, teria eu vencido esta verdadeira guerra tão cheia de armadilhas para me aniquilarem...?
17 outubro 2013
A AUSÊNCIA
A ausência a que me referi na pequena apresentação que redigi ontem, apenas para quebrar a barreira de um tão grande espaço de tempo, levou-me até um acumular de novas aprendizagens que passarão de agora em diante a fazer uma parte do meu património cultural e sentimental perfeitamente equiparável a todo aquele que preencheu a minha vida até agora. Quanto o ser humano pode ser multifacetado e quanto nos podemos enganar ao avaliá-lo, julga-lo, amá-lo ou até desprezá-lo ! Seja como for, é com ele que partilhamos os nossos próprios anseios, defeitos, qualidades e êxitos, e assim a nossa aprendizagem começará sempre em nós mesmos, se soubermos ser atentos... Naquele dia de todos os desesperos em que chegámos a duvidar de Deus, quem ou o quê senão a nossa raiz humana nos fez retroceder e achar por fim consolação e paz no caminho recomeçado de tanta e tão acolhedora tradição '?
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