28 junho 2006

Vivida Ontem uma experiência não experimentada há já alguns anos e que me fascinou.

Um concerto na Sé, na "esmagadora" Sé de Lisboa. Uma primeira audição da Missa nº 2 em mi menor de Brukner, um austríaco da 2.ª metade do século XIX que, quanto a mim, traz ainda na sua "bagagem" uma esteira de Beethoven e Berlioz e até de Mozart na grandiosidade das suas Missas e de outras peças religiosas. Uma pequena orquestra de sopros, estridentes, estrondosos e suaves, quanto baste... Três grupos corais: o de Câmara, do Instituto Gregoriano de Lisboa, o Coro Peregrinação do Conservatório Nacional e o total e imenso, belíssimo, grandioso, da Escola de Música do Conservatório Nacional. Não sei de música quanto baste para dizer seja o que for sobre os primores ou os deslizes das execussões. É até possível que tenha havido deslizes. Tratava-se de uma festa de encerramento de um ano lectivo das Escolas apresentadas. Mas sei, sim, que a música, a forma como nos foi oferecida, a quantidade de raparigas e rapazes a tomarem tão a sério as suas interpretações, a alegria com que o faziam, o espírito de equipa e de entreajuda que demonstravam nas mais pequenas coisas, me revigoraram e permitiram que as minhas medidas de alegre confiança nos jovens voltassem a poder passar para cima das distantes abóbadas da velha SÉ... Até porque fiquei a dever tudo isto à minha aluna Margarida que é uma das parcelas daquele imenso coral e para quem a prática da música nunca foi impeditiva de nada... Apenas uma coisa me ficou depois a criar interrogações: Como é que não há notícias sobre acontecimentos desta envergadura??? Poderia alguma comunicadora de notícias perceber que "isto" não é menos PORTUGAL e é até bastante exemplar e construtivo???...

09 junho 2006

Responde presente


Aguardem notícias. Agora é que vão ser elas...