20 dezembro 2011

Uma semana antes do Natal

Assim como nem tudo são alegrias, também nem tudo são tristezas nesta vida que temos para viver. ! ! ! Com notícias arrasadoras a caírem-nos sobre quaisquer réstias de bonomia ou esperança em cada contacto com seja o que for que fale com ou para o POVO, era para estarmos agora encolhidos nos nossos cantos, todos murchos e cinzentos sem vontade de viver, quanto mais de festejar !...Pois não é que invertemos a marcha e cada um abriu sorrisos como janelas para o belo "jardim" que é o gostar da VIDA e de vivê-la agora e já, já que é NATAL ?Então começámos a visitar-nos uns aos outros, a ir ao encontro de coisas bonitas de se ver, a recordar sem lágrimas coisas alegres ( algumas até cómicas ) de passados envelhecidos, a arejar fatiotas bem bonitas que haviam deixado de apetecer... e tudo simples,tudo fácil, sem constrangimentos... Vieram ver-me pessoas que quase tinha esquecido, chamaram-me ao telefone pessoas que me pareceu chegarem de outro planeta, convidaram-me para almoços (terão compreendido enfim que a minha idade já não permite que aceite jantares ), almoços com ementas preparadas para mim, levaram-me a livrarias e a falar com gente de ljvros, a casas de chá e margens do Tejo e, cúmulo dos cúmulos,levaram-me a ouvir música e a revisitar Lisboa ao
sol...Tudo isto dito na primeira pessoa quase não dá para recordar quantas pessoas estavam em todos estes cenários, mas estavam sim senhor, muitas e risonhas e interessadas e interessantes, conforme os a-propósitos. Estaria realmente um gigante a gritar no deserto que a VIDA é um presente com características divinais ? Certo é que, com a alma mais leve, muitos muitos de nós decidimos entregar-nos a uma espécie de volúpia de AMAR e com o peito límpido e aberto estamos a abeirar-nos da celebração da festa milenar da chegada da ESPERANÇA...

3 comentários:

Milka disse...

Vi o seu perfil, reformada, viúva, sem filhos... Não te conheço mas me chamou a atenção a frase em que diz já ter vivido muito. Dentre todos esses anos vc já deve ter passado por muita coisa boa e muita coisa ruim também, não sei por que mas preciso de uma opinião alheia, de alguem que me conheça e nem saiba a minha história. Poderia me dizer qual a maior dor que uma pessoa pode passar? Seria a dor de uma traição? Se a resposta for sim, como e com o que curá-la?

Maria de Lourdes Beja disse...

Percebo que é ainda muito nova e por isso felizmente ainda não tem uma sua,própria, escala de valores para o sofrimento. Claro que a traição dói mas é susceptível de muitas gradações. Mas suponho que posso afirmar com plena aceitação de toda a gente que o maior sofrimento é a perda de alguém que se ama acima de todos os amores possíveis.E ao pé disto as traições magoam só um pouco que acaba por esquecer...

Milka disse...

Obrigada pela resposta. Engraçado que te enviei a pergunta mas nao salvei o endereço, mas quis o destino que eu a lesse e hoje andando blogs a fora... a encontrei! Muito obrigada pela atenção, passarei a seguí-la e a aprender contigo. Abç!