04 julho 2010

Sem armas nem bagagens

Jesus envia 72 discípulos-prégadores-missionários- embaixadores- delegados, cordeiros para o meio de lobos, segundo mais uma das suas metáforas... Seriam talvez trinta e tal cidades ou lugares, ou províncias a visitar, porque deviam ir dois a dois, suponho que para se ampararem mutuamente, porque, de resto, nada podiam levar que os amparasse : nem cajados, nem sacas, nem sandálias... A única arma que poderiam usar era uma palavra-chave : PAZ. E muitas recomendações sobre comportamento social, previstas que estavam várias hipóteses das maneiras como poderiam ser recebidos. Reaparece nestas previsões aquela ideia do pó que pode colar-se aos pés ou aos sapatos de quem vem e que deve ser sacudido ostensivamente se foi agreste a recepção feita aos visitantes. Foi com um sorriso mesmo divertido que pela primeira vez ouvi este conselho de Jesus. Pareceu-me uma ironia muito fina e algo até trocista. Mas pensando agora mais fundo...
Enfim,« dou-vos a minha Paz» era uma efectiva vontade de Jesus, mas tão difícil de fazê-la ser aceite ! Porque não compreendida.
Aí deveríamos nós hoje deixar sacos e sandálias e partir armados de PAZ...todos para todos, com ou sem pó nos sapatos... Sabemos que vai havendo cada vez mais entusiasmados jovens voluntários que partem com as suas grandes bagagens de ensino de Deus,mas, na verdade, é impossível de medir o que, de então para cá, a SEARA cresceu !

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