04 fevereiro 2007

Um lapso fugidio


Um relance,
um lapso fugidio
e um PASSADO, todo,
irrompe
como a torrente de um rio
ou bicho desgovernado...


Desses anos anulados
restavam só horas mortas
e a poeira a cair...


Dos castelos que, depois, iriam vir
ficaram vultos loucos e alados,
nas nuvens que se vêem
ao poente...


Era a esses que, então,
chamávamos PRESENTE...


Tecido terso,
rara tessitura
de estuantes cordões umbilicais !


Farrapos
longos haustos,
simples ais,
cada fase na outra se entretece.


Nenhuma, cada uma será p'ra nunca mais?

4 comentários:

Joana disse...

Bem... nem tenho palavras, é de longe o seu/meu poema favorito!

Beijo grande.

P.S. Acho que passarei novamente por cá para comentar, preciso de ler, reler, treler e digerir... ;)

Anónimo disse...

Que direi? Fantástico, aliás sempre achei que a t escrevia como eu gosto

beijinhos Marta Maria

Anónimo disse...

Ei querida trago flores, rosas brancas espalho em todo o seu blog p/sei fim de semana começar muito lindo mesmo.,
Ofereço a vc o awad blog nota 10 e o award Felicidade clique no selp preto na lateral de meu blog e pegue-os ok?.
Faça a inscrição p ser destaque por la ..bjs
ops adorei tdo por aqui viuu

Anónimo disse...

Es evidente que hay mucho que aprender acerca de esto. Creo que hizo algunas cosas buenas en características también. Sigue trabajando, gran trabajo!