Se para preencheres a solidão
precisares de trair
ou renegar os códigos sensatos
aceites de antemão,
não serei eu, irmão,
que virarei pra baixo o meu polegar
na hora dos juízes que hão-de vir
ler-te acordãos pra penas e pecados,
imponentes no seu poder juigar...
Não estarei eu, irmão,
nessa denúncia do segredo antigo,
nessa vileza de chamar traição
ao desamparo que,por um amigo,
te fez de instintos,
mais que de razão...
1 comentário:
Tão deliciosamente seu...
Jinhos.
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