28 maio 2009

Um grande dia de maio

Lembrei-me de ir procurar informação na net, sobre o aparecimento do dia dos vizinhos e fiquei então sabendo que o seu nascimento se deu em Paris em 2004 tendo depois a ONU aproveitado a ideia e marcado a última terça feira de cada mês de maio para essa celebração.
Obtida esta informação,já me senti apetrechada para, ontem, dia 27, invocar de maneira fundanentada, a minha teoria da vicinidade na reunião de condóminos que iriamos ter pela primeira vez com administração nova ( um gabinete de gestão de condomínios conduzido por duas advogadas jovens das quais tivemos referências de bom profissionalismo). Fez-se a dita reunião que decorreu com as características habituais, não se mostrando as novas gestoras minimamente perturbadas com as velhas tricas subjacentes a certas intervenções, póprias de quem já condominiza há muitos anos..
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Aconteceu,apenas a mim e em conversa lateral, ter que lembrar ao único condómino jovem presente, que, ao contráriodo que eles pensam,todos precisamos uns dos outros, sejamos novos ou velhos, cada um dentro das suas capacidades...Um pormenor, mas de peso, dentro daquele contexto
Porém, este dia 27 de Maio foi um tal cúmulo de datas a celebrar,umas, e outras anterioríssimamente marcadas e desmarcadas por contingências várias, que foi,desde manhã até à noite um cumprir ou faltar a compromissos por impossibilidade de conexão, e por sobreposição até. Foi o aniversário da minha amiga-sobrinha Rita, foi a memória religiosa dos que teriam sido os 109 anos de meu Pai, foi um almoço na cidade preparado para e por velhos amigos do mesmo antigo Trabalho, foi a reunião em minha casa com as Senhoras visitadoras da Paróquia,por fim foi a reunião dos condóminos.Vi-me forçada a prescindir da minha sessão de fisioterapia e,depois, às seis da tarde, a não estar presente na apresentação do livro do meu amigo Padre Lázaro, na Embaixada de Moçambique.
Este foi o livro em que se transformou a sua tese de doutoramento em Teologia e cujo título nos indica a originalidade do tema e nos estimula a curiosidade, por isso que os sete arguentes da sua prova foram unânimes em classificá-lo com 18 valores cum laude... DOENÇA E CURA EM ÁFRICA introduz-nos em toda uma desconhecida filosofia de pensar a doença quando olhada com olhos africanos e participada pelos prcedimentos cristãos.
O nosso novo Doutor vai regressar para junto do seu povo chuabo com todos os conhecimentos e experiências que adquiriu em 6 trabalhosos anos de convívio europeu ocidental. Com muita saudade vamos, vou, ficar orfã da sua amizade e dos seu apoio.
Na oração da noite deste enorme dia, agradeci a DEUS os amigos, lembrei os vizinhos e encomendei~lhe particularmente o futuro do meu amigo Lázaro.
E adormeci em paz ! .

1 comentário:

Joana disse...

Ai, que bonito!

(É a tal frescura tão própria, tão sua, mesmo após um dia tão cheio...)


Beijinhos!