Apenas quero não deixar confundir-se com outras memórias esta que não tem nada a ver com mais coisa alguma : a Maria João Pires, muito pequenina, sentada ao piano, quase não-corpo, só ALMA ! ! ! e Beethoven íntimo sussurrado,romântico soluçado, dolorido, revoltado... Ela, só lmaterialidade, poderei dizer corpo da essência ? Parece realmente que não há mesmo palavras ..
Estou a lembrar-me da Natália Correia quando resolveu dizer que a poesia é para se comer...
Que dizer então desta música ? Nunca para se comer, mas para se entranhar no mais intraduzível da nossa capacidade de sentir ? ! ! !
2 comentários:
A música pode ser lenitivo precioso a correr nas artérias feridas e cansadas...e quando o/a intérprete plenifica a criação a alma atinge a dimensão do que não se vê,mas já se pressente.
Que bem o seu post traduz o intraduzivel...
Traduz de facto o intraduzivel...
Que bonita essa capacidade de ser quase não-corpo, de ser só ALMA!!!
Estava a ler e senti uma pequena grande vontade de ser SÓ ALMA...
Acho que isso traduz o ESSENCIAL ... a que aspiro nesta caminhada da Vida...
Um beijo de uma admiradora e amiga
Vera
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