Se ao longo da História fomos assistindo ( e aprendendo ) a uma quase permanente inter-acção dos governos dos Homens ou das suas concepções de governar com a matriz religiosa que ,junto deles, era condutora da presença da Igreja, não nos pudemos admirar quando, agora, nas profundas e múltiplas mudanças que uma nova forma de governar aconteceu neste nosso pobre país, ocorreu um ajustamento de dias de feriado que veio chocar com feriados que o respeito e a convicção religiosos deste povo há muito estavam acostumados a guardar. Houve pois uma procura
de entendimentos com respectivas cedências e o governo prescindiu de celebrar com descanso dois dias respigados do historial nacional , acordando a Igreja em tomar igual atitude referente aos seus dias dignos da tranquilidade propícia a mais longas e sentidas celebrações do que as quase diárias e habituais,
É assim que acontece hoje, dia em que os católicos celebram de certa maneira a instituição da Eucaristia, essa belíssima metáfora em que gostamos de milagrosamente fazer "corpo" com o que acreditamos ser o corpo do nosso Deus que vem até nós como nos prometeu Jesus... E é este todo a que chamamos O CORPO DE DEUS que achávamos merecer ser largamente saudado até nas ruas com esplendorosas procissões, por isso se procurava estar livre de trabalho, é este todo, repito, que agora nos não pode ser facultado, num qualquer chamado dia de trabalho.
Claro que festejar e celebrar, os nossos corações cristãos o estão fazendo, afinal no seu lugar fundamental que é o recôndito do nosso amor ao nosso Deus. Festas que exteriorizem tudo isto, logo as faremos ...quando for domingo.
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