11 novembro 2012

Sendo hoje domingo e  Dia de São Martinho,não quero  deixar de anotar umas quantas considerações não só por um, como pelos dois motivos.Na liturgia do dia de hoje era impossível ficar indiferente, já por se tratar de viúvas como figuras em evidência, e especialmente  de viú
vas pobres cujas possibilidades financeiras eram abaixo de permitirem qualquer tipo de generosidade.  A viúva de Sarepta não tinha de que fazer pão para si e seu filho quando econtrou  Elias (Livro dos Reis) e a viúva que Jesus viu na Sala do Tesouro a deixar as últimas das parcas moedas que possuia (São Marcos), ficariam a viver de esmolas ou então sucumbiriam à míngua, se não fosse a resposta que apenas a misericórdia de Deus pode dar a todos aqueles que nEle confiam e são capazes de ser generosos até à derradeira migalha exactamente porque confiam sem cálculos, sem" arriéres  pensées". Que belo e quão a-propósito este quadro de meditação!
Do querido São Martinho, o doce Bispo de Tours, que recebeu a homenagem de umas renascidas rosas nos jardins das casas por onde passava o cortejo que o levava a enterrar,lembrei uma vez mais as populares relações que prendem a sua memória às actividades da lavoura, no começo dos frios, carnes,vinhos e frutos rijos e também não ficou esquecida a mais célebre capa militar rasgada ao meio para cobrir do frio um pobre semi-nu..
Foi todo um renovar do apelo ao nosso AMOR pelo "outro" nas mais inesperadas situações, este Domingo que mesmo sem ser "feriado" nos permitiu prestar homenagem a tanta situação que a merecia...

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