Digamos que o ano litúrgico também tem as suas estações que se vão sobrepondo às estações meteorológicas, existindo aliás entre umas e outras umas relações e interdependências bastante curiosas.Hoje, este domingo, celebra-se o fim deste ano litúrgico com a costumada homenagem a Cristo-Rei, e, no domingo próximo iniciamos um novo ano com acelebração do Advento.Esta será uma fase de quatro semanas em que os católicos nos prepararemos para festejar o nascimento de Jesus com todas as inerências que lhe são próprias, seguindo-se as épocas do Natal e Epifânia . E, quando o inverno já ameaça deixar-nos, começa a Quaresma que longamente nos vai aproximando da Páscoa. Já muitas vezes cheira a verão quando celebramos o Pentecostes e logo depois começa a numerosa série de Domingos Comuns cujo termo,por este ano, foi hoje.
E em boa hora .porque o "comum" destes últimos tempos foi uma tal dureza de relações no seio do comum dos homens que os fez quase descrer da misericórdia divina...
Dizia o salmo 22 cantado hoje :O Senhor é meu pastor... ... fez-me descansar nos prados verdejantes, conduziu-me às fontes mais puras e lá restaurou as minhas forças... ... Apenas quero recolher-me na crença de que todas as orações que por mim possam ter chegado aonde me guarda o meu pastor me tivessem mesmo assim "restaurado" porque nem quero imaginar o que me estaria destinado, sem essa refrescante condução. Que poderemos todos nós neste mundo de agora mesmo, se só contarmos com a nossa tão desencorajada humana condição ?
É pois ainda com esperança que partimos para o Novo Ano que para nós começa agora.
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