Habituados como estamos a que quase tudo o que é muito, ou grande ,nos seja apresentado em MILHÕES, é com um certo sorriso que lemos nos textos bíblicos aqueles setenta vezes sete, ou o desmultiplicar dos cidadãos de Sodoma e parece-me que, com a sua pretensão de grandiosidade, no APOCALIPSE,.
São João, ao usar o número cento e quarenta e quatro mil, estava mesmo a querer transmitir-nos a noção de um muitíssimo grande número dos que já estariam marcados por Deus, tendo-lhe parecido ser possuidor de termos de avaliação insuficientes para calcular sequer a grande multidão que ninguém podia contar que surgiu depois, proveniente de todas as nações, povos e línguas... Com uma extraordinária noção da espectacularidade dos ambientes visionados, São João põe ali perante o majestático senhor DEUS todos os que vinham da grande tribulação...E o ambiente era de festa, de louvor e de paz ali conseguida enfim...
Estávamos ainda a saborear esta ideia de uma possibilidade de virmos a engrossar a fila dos cento e quarenta e quatro mil, quando o Evangelho nos transporta para aquela maravilha de, com o Lago Tiberíades aos pés, nos sentarmos por ali sob as árvores e flores que as envolvem, ouvindo a pausada e doce voz de Jesus ensinar-nos como poderemos ser bem-aventurados...
Penso que se fosse possível eu ter lá estado,talvez tivesse tido a ousadia de agradecer-lhe a VIDA que é ainda o meu quinhão de santidade, daquela que nos deu o Senhor DEUS, pela força do Espírito Santo...
2 comentários:
Que conclusão maravilhosa! E admirável.
Jinhos.
simplesmente maravilhoso, como aliás todos os seus comentários, SEMPRE INSPIRADORES e que me deixam cheia daquela força, que consegue transmitir tão lá dentro pensamento... que lindo obrigada. M de Lurdes
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