...e hoje é dia seguinte, domingo,por sinal. As borrascas saíram de Lisboa e circulam aqui e ali, mais pela orla costeira´`a boa maneira burguesa... Pois se é domingo não haviam de sair ?
Estes costumes " weekendistas" obrigatórios não nasceram comigo, nem no meu tempo. Por isso haverá sempre quem estranhe uma certa ironia e até acrimónia minha, quando falo disto. Fui criada, fiz-me gente, ainda namorei e só por alturas de casar começámos lá em casa, primeiro na dos pais e depois na minha, a interiorizar e a dar incipientes formas a isto que "apareceu" nas nossas vidas chamado fim.de.semana. Foi, foi ! Uma das novidades . consequência da Guerra, tal como as meias de vidro. a roupa interior de nylon. o detergente em pó para lavar loiça, etc., tudo comodidades e muita apreensão de costumes de outros povos... E depois introduziu.se nisto dos fins de semana muita novidade e reconhecimento político, o que,como sabemos, em certas matérias resultou salutar e se instalou onde não era conhecido, mas noutras se aliou a coisas complexas que têm tido dificuldades em vários terrenos.
Mas o povo cristão, cumpridor do seu Dia do Senhor, esse que nunca deveria prescindir das suas únicas horas livres semanais para se dedicar amplamente e por todos os meios possíveis a glorificar o seu Deus sem se entregar a qualquer tipo de trabalho remunerável ,como entra ele nesta forma de entender o dia de pausa ?E é apenas UM dia, não dois ou três como o tal fim-de-semana.
Hoje o nosso Evangelho leva-nos até ás Bodas de Caná. Era uma festa. E tudo o que se ali passou nos leva a nós a imaginar o efeito que teria tido hoje em dia tal sucesso,nessas .espantosas bodas que por aí se fazem. Foi porém a serenidade,a não ostentação,que fizeram daquele vinho novo um espanto, uma espécie de aliança para sempre. E depois aquele imposssível de esquecer FAÇAM TUDO COMO ELE VOS DISSER...
Gostei de ler este seu post... nos dias de hoje de facto vivemos os fins de semana como um dado adquirido... um bj vera
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